terça-feira, 8 de abril de 2008
Já repararam que quando sofrem parece que o tempo passa mais devagar? E que quando se divertem parece voar?A vida é curta, pois é meus amigos; mas quanto mais curta parecer, mais felicidade a caracteriza.O que nos faz sofrer? A consciência!Se calhar é por isso que, por exemplo, os animais de estimação não se aborrecem do facto de ficarem fechados em casa toda a vida; pois provavelmente, o tempo para eles é completamente diferente do que é para nós - para eles, o tempo, como não têm consciência, pode voar a uma velocidade impensável; resta-nos tentar imaginar como seria a nossa vida se isso acontecesse.Portanto bem haja à consciência!, bem haja ao sofrimento menor! (sofrimento MENOR atenção!)
Compreensão
Tela em constante modificação,
Linha entrecruzada não limitada,
A Vida jaz sobre o pensamento.
Tem significado em si,
Encoberto pela lógica.
“Ó Homem,
A compreensão da Vida é veneno.
A Vida voa sem significado;
Com significado,
Desvanece…”
Linha entrecruzada não limitada,
A Vida jaz sobre o pensamento.
Tem significado em si,
Encoberto pela lógica.
“Ó Homem,
A compreensão da Vida é veneno.
A Vida voa sem significado;
Com significado,
Desvanece…”
A música é a forma de arte que me suscita emoções mais intensas.Uma pessoa que não gosta de música é alguém que não vive, pois a música faz parte da vida; a música é imprescindível para o alcance da felicidade.Cada momento é arquivado na minha mente em forma de ondas sonoras, pois recordo o passado musicalmente, vivo o presente conscientemente e planeio o futuro poéticamente.
Os acordes atravessam-me
a fala pensativa,
libertam-me das equações trigonométricas;
arrepiam-me o coração nervoso.
As notas tingemos meus pensamentos,
de intensidade provocante;
soltam-me da consciência sentinela,
que me apreende constantemente.
As modulações cromáticas,
os intervalos dissonantes,
as sincopas irrequietas,
deixam-me fora de mim.
A emoção apodera-seda minha lógica,
após equilibrado duelo;
sinto-me pleno...
Os acordes atravessam-me
a fala pensativa,
libertam-me das equações trigonométricas;
arrepiam-me o coração nervoso.
As notas tingemos meus pensamentos,
de intensidade provocante;
soltam-me da consciência sentinela,
que me apreende constantemente.
As modulações cromáticas,
os intervalos dissonantes,
as sincopas irrequietas,
deixam-me fora de mim.
A emoção apodera-seda minha lógica,
após equilibrado duelo;
sinto-me pleno...
Sinfonia
Os olhares silenciosos de quem ama,
Os acenos vibrantes de quem reencontra amizades antigas,
As gargalhadas sonoras das conversas cómicas,
Preenchem a minha Sinfonia.
O céu está sereno,
Os ventos carregados do cansaço da semana,
Não se vêem as habituadas caras melancólicas.
Estou assim abrigado num micro espaço,
Sentido de alegria e excitação,
Totalmente à parte do dia a dia.
Sento-me, observando os outros,
Camufle-me, deixando-os conversar,
Deleito-me, com tal Sinfonia…
E adormeço,
Adormeço de pensar,
Limito-me a sentir.
Da rua ausente não me chega qualquer informação,
Levando-me a concluir, que o quotidiano é não viver,
É sofrer para sobreviver,
Impedindo-nos de aproveitar a vida – sentir!...
Os acenos vibrantes de quem reencontra amizades antigas,
As gargalhadas sonoras das conversas cómicas,
Preenchem a minha Sinfonia.
O céu está sereno,
Os ventos carregados do cansaço da semana,
Não se vêem as habituadas caras melancólicas.
Estou assim abrigado num micro espaço,
Sentido de alegria e excitação,
Totalmente à parte do dia a dia.
Sento-me, observando os outros,
Camufle-me, deixando-os conversar,
Deleito-me, com tal Sinfonia…
E adormeço,
Adormeço de pensar,
Limito-me a sentir.
Da rua ausente não me chega qualquer informação,
Levando-me a concluir, que o quotidiano é não viver,
É sofrer para sobreviver,
Impedindo-nos de aproveitar a vida – sentir!...
Palavra
Linha definida pelo entendimento,
A palavra é a tinta abstracta
Que revela o pensamento.
É tudo,
Quando a sofrem…
A palavra é a tinta abstracta
Que revela o pensamento.
É tudo,
Quando a sofrem…
A ideia de sermos todos iguais não me deprime...Pelo menos eu, quando tiro prazer em alguma coisa, gosto que os outros também o sintam - até mais que eu.Gosto de mim como sou, gosto da minha vida; portanto desejo que todos sejam iguais a mim - ou que tenham ainda mais felicidade, TUDO!Na realidade, a ideia de ter gostos que milhares de outras pessoas tinham, fez-me pensar bastante...Mas aqui estou eu, contente por ser parte dum todo, sem medo de me deixar levar pela "moda". Na verdade, não me interesso se alguma roupa está na moda ou não; limito-me a usá-la se estiver de acordo com os meus padrões de gosto (quer seja à beto! quer seja à mitra! quer seja ó raio ca parta!).Sinto infelicidade pelos que têm em individualizar-se o objectivo flurcral das suas vidas. Porque, por exemplo, um anarquista está contra todas as leis, está contra o modo de vida banal de todos, está contra tudo... Mas talvez não esteja contra tudo... pode sim estar contra algumas coisas (o que também eu estou) e ter medo de se juntar aos "banais".Pois digo-vos meus amigos "do contra" para se preocuparem mais em viver a vossa vida, assumir os vossos gostos! Tenho a certeza que não se vestem de preto e com correntes porque fica bem (ok, podem não se importar com o que fica bem, mas sim com o que fica "cool", ou então preocupam-se com o significado; tudo bem!, mas então não se preocupem - usem a roupa e o "look" mais natural que possam!).Com isto tudo, acabo mais um post do meu novato blogzito. E pronto, sei que não irei mudar a maneira de pensar de ninguém, mas pronto, desabafo esta problemática no meu tosco teclado...
Se me pedissem para escolher uma personagem que se parecesse comigo, eu diria o Aladino.Porquê?Não sei, mas quando vi o filme, e quando o revi, notei algumas semelhanças entre mim e o modesto indiano.Talvez por ser confiante. Ah! E isto que fique bem claro!; eu sou confiante!, não convencido como alguém o proferiu... limito-me a acreditar em mim, tal como acredito nos outros (e que por vezes me "lixa").Para mim, todos temos de acreditar nas nossas capacidades. Eu digo-vos que cheguei a duvidar delas, no entanto apercebi-me que, mais ou menos inteligentes, todos podemos mudar o Mundo.E quando digo mudar o Mundo, não falo em nenhuma fórmula matemática que revolucione a tecnologia; nada disso! Basta termos todos respeito uns pelos outros para vivermos numa utopia!
Sem título I
Rasgando o luar,
ela patinava,
fugitiva,
deixando rastos das pétalas luminosas
que se aconchegavam dentro do seu peito.
As sombras apaziguantes,
destacavam-se da sua figura;
não pela graciosidade,
apenas pela presença.
A sua alegria tímida, subtil,
encanta-me;
deixando-me preso à sua imagem em fuga,
frustrado por não a conhecer na sua totalidade.
ela patinava,
fugitiva,
deixando rastos das pétalas luminosas
que se aconchegavam dentro do seu peito.
As sombras apaziguantes,
destacavam-se da sua figura;
não pela graciosidade,
apenas pela presença.
A sua alegria tímida, subtil,
encanta-me;
deixando-me preso à sua imagem em fuga,
frustrado por não a conhecer na sua totalidade.
Tu
II
O vento sopra subtilmente,
as palavras que guardo
quando penso em ti.
Algumas,
pela sua pertinácia,
prendem-se na minha garganta;
asfixiando-me a consciência.
Libertaste-me os sentimentos
que descansavam,
preparados para a eternidade...
O vento sopra subtilmente,
as palavras que guardo
quando penso em ti.
Algumas,
pela sua pertinácia,
prendem-se na minha garganta;
asfixiando-me a consciência.
Libertaste-me os sentimentos
que descansavam,
preparados para a eternidade...
Tu
I
Dá-me a mão,
revela-me o Mundo que nunca vi,
o que nunca senti,
o que nunca amei,
Aquilo que sonhei conhecer,
mas que por barreiras inquebráveis
nunca tive a sorte de entender.
Abraça-me,
mostra-me que existe novidade,
que a vida tem para além do compreensível,
que goza de maravilha constante;
que nunca ousei estimar.
Sou outro,
não por pensar doutra forma,
mas por sentir o que nunca senti,
por conhecer o que nunca conheci.
Sinto-me tanto como predador
que nada teme,
como presa que escapa a infalível caçador.
Dá-me a mão,
revela-me o Mundo que nunca vi,
o que nunca senti,
o que nunca amei,
Aquilo que sonhei conhecer,
mas que por barreiras inquebráveis
nunca tive a sorte de entender.
Abraça-me,
mostra-me que existe novidade,
que a vida tem para além do compreensível,
que goza de maravilha constante;
que nunca ousei estimar.
Sou outro,
não por pensar doutra forma,
mas por sentir o que nunca senti,
por conhecer o que nunca conheci.
Sinto-me tanto como predador
que nada teme,
como presa que escapa a infalível caçador.
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